Não me venha de novo com sua
bíblia debaixo do braço, nem com suas repetitivas palavras de positividade. Seu
religioso vocabulário limitado. Não use o Seu santo nome em vão.
Não adianta gritar e nem cantar
alto um utópico louvor. Dentre os Seus sentidos, acredito que a visão seja
muito mais aguçada que a audição. Ele vê suas ações, mas nem sempre escuta os
seus hipócritas cânticos ou seus fúteis pedidos.
Não gaste energia pedindo um
carro novo ou um lindo marido fiel.
Peça saúde e paz para os que te
cercam. Tente fazer o bem. Tente ser caridoso, perseverante, tente sentir
compaixão, ter pensamentos bons e atitudes nobres. Tente ser delicado, educado,
gentil. Tente. Assim provará sua religiosidade muito mais veementemente.
O que você faz com a sua fé – se
é que você realmente possui?
A desperdiça em templos lotados
de desesperados que clamam por uma ajuda que está dentro deles mesmos? Deposita
mensalmente 10% dela em forma de dinheiro que Ele não precisa? A transforma em
dogmas que você deixou que fossem encravados em sua mente? A conserva em regras
ditadas por um humano pecador assim como você?
Sua fé não é legitimada em forma
de “pré-conceitos” ou de alienações.
Não limite a sua fé.
Transborde, transcenda.
Estou cansada de “xiitas”.
Pronto, falei.
.